KUTHUMI
Kuthumi sustenta as virtudes do Segundo Raio, iluminação, sabedoria e discernimento e auxilia a todos que buscam a Verdade de Deus. A Ele é dado, em grande parte, o trabalho de estimular a manifestação de amor latente nos corações de todos os homens e de despertar, na consciência da raça, a percepção do grande fato fundamental da fraternidade.
Na Grande Fraternidade Branca Universal, Kuthumi ocupa o cargo de Instrutor do Mundo, juntamente com o Mestre Sananda. Sua função é transmitir a Verdade Divina ao homem por intermédio das religiões. Como um ser do Segundo Raio (amarelo/dourado), auxilia a todos que desejam conhecer as leis espirituais e serem bons instrutores de seus semelhantes. Atua em conjunto com o Grande Diretor Divino, Senhor Maitreya, no santuário deste, em Cachemira, na Índia.
Kuthumi teve antes de sua ascensão, muitas encarnações em nosso planeta. Numa de suas passagens pelo Egito, foi o faraó Amenófis IV, empreendedor do culto ao Deus Aton, Supremo Ser Universal representado pelo Sol. Por devoção ao Deus Uno, mudou seu nome para Akenaton (servidor de Aton) e procurou libertar o povo egípcio das falsas noções religiosas e superstições. Infelizmente, o culto à Grande Divindade teve curta duração no Egito, pois não foi sustentada pelos sacerdotes após à morte do faraó.
Nos anos 2000 a.C., viveu como rabino e participou da escritura do Novo Testamento e do Talmude, código moral e espiritual do povo hebreu. No ano de 570 a.C., encarnou como o grego Pitágoras, grande filósofo e ocultista. Sua trajetória de vida levou-o a estudar no Egito e na Babilônia, onde iniciou-se nos mistérios de Ísis e de Osíris, dos magos caldeus, dos zoroastristas e dos mosaístas. Ao retornar para a Grécia como um grande iniciado, fundou na ilha mediterrânea de Crotona sua famosa escola de filosofia esotérica, o Instituto Pitagórico, misto de colégio de educação, academia de ciência e cidade modelo.
Ali o sábio ensinava que os deuses, diversos em aparência, eram os mesmos em todos os povos, visto que eles correspondiam a vários aspectos de um mesmo Deus, Supremo e Único. Pregava a tolerância para com todos os cultos; a unidade dos povos e das religiões. Pai da numerologia, Pitágoras ensinava também que os números continham o segredo de todas as coisas e que Deus era a Harmonia Universal.
Esse é o principal toque pessoal, que o Mestre imprimiu em todos os seus discípulos, através dos tempos: o pendor universalista, a vocação fraterna e Crística que, liberta de dogmas e separatismos religiosos, devota-se ao trabalho de unificação espiritual.
Em outra vida do Mestre, no tempo de Jesus, foi Baltazar, um dos três Reis Magos que seguiram a estrela de Belém, que na verdade era uma nave interestelar, e foram homenagear o nosso 49º Cristo que foi nosso doce Jesus. Mas, certamente, uma de suas mais belas experiências na Terra foi como Francisco de Assis, o jovem que abdicou da fortuna de sua família e abraçou a vida de serviço e adoração a Deus.
No século XIX, já como Mestre Kuthumi, viveu nos altos do Himalaia, no Tibet. Junto ao Mestre El Morya, fundou, em 1875, a Sociedade Teosófica por meio de Helena Blavatsky, a quem foram transmitidos os conceitos básicos da teosofia. Essa doutrina trouxe ao Ocidente o conhecimento esotérico da Índia.
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